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Neurotransmissores: O que são e que papéis desempenham?

Artigo Publicado: 15/10/2025
Por Osvaldo Marchesi Junior, Psicólogo | CRP 06/186.890 – Terapia Cognitivo-Comportamental

Neurotransmissores - Psicólogo Osvaldo Marchesi Junior - NeuroFlux

Você já se perguntou por que em certos momentos sente medo, alegria ou motivação de forma intensa? Ou por que algumas atividades nos dão prazer imediato, enquanto outras parecem quase impossíveis de enfrentar? A resposta está em substâncias químicas chamadas neurotransmissores. Eles são os mensageiros do cérebro, regulando tudo, desde nossas emoções até nosso foco, memória e capacidade de tomar decisões.

Como psicólogo clínico, observo diariamente como o equilíbrio ou desequilíbrio bioquímico impacta a vida das pessoas. Pacientes chegam com dificuldades de concentração, ansiedade, insônia, ou baixo prazer em atividades que antes eram agradáveis. Entender os neurotransmissores é fundamental não apenas para profissionais de saúde, mas para qualquer pessoa que queira compreender seu próprio comportamento e bem-estar.

Neste artigo, vou explorar cada neurotransmissor principal — adrenalina, noradrenalina, dopamina, ocitocina, GABA, acetilcolina, glutamato, endorfina e serotonina — e seu papel na mente e no corpo, com exemplos clínicos reais e estratégias práticas para manter o equilíbrio químico cerebral.

O que são neurotransmissores e como funcionam?

Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelo cérebro que permitem a comunicação entre os neurônios. Eles são liberados em sinapses, as junções entre os neurônios, e carregam sinais que podem ativar ou inibir diferentes regiões cerebrais.

O funcionamento adequado desses mensageiros é essencial para regulação emocional, aprendizado, memória, motivação e comportamento social. Por exemplo, um paciente que apresenta procrastinação ou baixa motivação muitas vezes tem alterações nos níveis de dopamina, o neurotransmissor ligado ao prazer e recompensa.

A compreensão desses mecanismos também ajuda na prática clínica. Quando identificamos padrões de comportamento ou humor, conseguimos sugerir intervenções que auxiliam o paciente a restaurar o equilíbrio químico do cérebro de forma natural e terapêutica.

Principais neurotransmissores e seus papéis

Adrenalina

A adrenalina é conhecida como o neurotransmissor da resposta de alerta e estresse. Ela prepara o corpo para reagir rapidamente a situações desafiadoras: aumenta a frequência cardíaca, acelera a respiração e fornece energia rápida.

Exemplo clínico: Um paciente com ansiedade social relata que, antes de falar em público, sente seu coração disparar e mãos suarem excessivamente. Esse é um efeito direto da adrenalina, que prepara o corpo para “lutar ou fugir”.

Noradrenalina

A noradrenalina está envolvida na atenção, concentração e preparação para ação. Ela é fundamental para responder a desafios de forma eficiente.

Exemplo clínico: Percebi em consultório que pacientes com dificuldade de foco em tarefas complexas podem ter baixos níveis de noradrenalina, resultando em procrastinação e sensação de dispersão.

Dopamina

A dopamina regula prazer, motivação, recompensa e aprendizado. É o neurotransmissor que nos faz sentir satisfação quando alcançamos objetivos.

Exemplo clínico: Uma paciente que procrastinava atividades prazerosas, como estudar ou praticar hobbies, apresentou melhora significativa ao aplicarmos técnicas para aumentar motivação e engajamento, influenciando a dopamina de forma saudável.

Ocitocina

Conhecida como o “hormônio do amor”, a ocitocina influencia vínculos afetivos, confiança e empatia.

Exemplo clínico: Em terapia de casal, observei que a dificuldade de criar proximidade emocional muitas vezes está ligada à baixa ocitocina. Estratégias simples de contato físico e atividades de conexão podem aumentar a sensação de vínculo.

GABA

O GABA é o principal neurotransmissor inibitório, responsável por calma, relaxamento e sono.

Exemplo clínico: Pacientes com insônia ou ansiedade elevada frequentemente apresentam baixos níveis de GABA. Técnicas de respiração, meditação e treino de atenção plena podem ajudar a equilibrar este neurotransmissor.

Acetilcolina

A acetilcolina é essencial para memória, aprendizado e atenção.

Exemplo clínico: Percebi que adultos jovens com dificuldade de concentração e memorização melhoram significativamente ao incorporar exercícios cognitivos e rotinas estruturadas, estimulando a acetilcolina.

Glutamato

Glutamato é o neurotransmissor excitador, fundamental para memória e aprendizado.

Exemplo clínico: Pacientes ansiosos podem apresentar excesso de glutamato, resultando em hiperatividade mental ou dificuldade para relaxar. Técnicas de relaxamento e respiração podem ajudar a modular esse excesso.

Endorfina

As endorfinas promovem prazer, analgesia e bem-estar.

Exemplo clínico: Após iniciar atividades físicas regulares, pacientes relatam melhora do humor e redução de dor crônica. Isso ocorre devido à liberação de endorfinas, proporcionando sensação de recompensa natural.

Serotonina

A serotonina regula humor, sono, apetite e regulação emocional.

Exemplo clínico: Em pacientes com depressão, observamos baixos níveis de serotonina, manifestando-se como apatia, dificuldade de dormir e alterações no apetite. Estratégias combinando exercícios, exposição à luz e técnicas cognitivas ajudam a estimular a serotonina.

Como o equilíbrio dos neurotransmissores afeta seu dia a dia

O desequilíbrio químico no cérebro pode gerar diversos sintomas:

• Excesso de adrenalina: ansiedade, insônia, irritabilidade.

• Baixa dopamina: falta de motivação, procrastinação, apatia.

• Baixa serotonina: humor deprimido, alterações de sono e apetite.

• Excesso de glutamato: ansiedade, hiperatividade mental.

Manter hábitos saudáveis — sono regular, exercícios físicos, alimentação equilibrada e técnicas de gestão emocional — é essencial para preservar esse equilíbrio.

Como a psicoterapia pode ajudar no equilíbrio químico cerebral?

A psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), impacta diretamente os neurotransmissores. Técnicas de respiração, reestruturação cognitiva e exercícios comportamentais podem reduzir adrenalina excessiva, aumentar dopamina e estimular serotonina.

Exemplo clínico: Um paciente com crises de ansiedade aprendeu técnicas de respiração para controlar a adrenalina e promover o GABA, melhorando o sono e a sensação de calma.

Compreender os neurotransmissores é compreender como nosso cérebro e corpo funcionam. Eles moldam nossas emoções, decisões, comportamentos e experiências de prazer ou dor. Como psicólogo clínico, vejo diariamente que pequenas mudanças em hábitos e técnicas terapêuticas podem equilibrar esses mensageiros químicos, promovendo bem-estar e qualidade de vida.

Se você sente que seu humor, motivação ou sono estão prejudicados, agende uma sessão online comigo. Juntos, podemos avaliar hábitos e estratégias para equilibrar seu cérebro e transformar sua vida.

Perguntas Frequentes sobre Neurotransmissores

1. O que são neurotransmissores e para que servem?

Neurotransmissores são mensageiros químicos que transmitem sinais entre neurônios, regulando emoções, memória, foco e comportamento.

2. Como a dopamina influencia minha motivação e prazer?

A dopamina cria sensações de recompensa e motivação. Níveis equilibrados ajudam você a sentir prazer em atividades e alcançar objetivos.

3. Qual a diferença entre serotonina e dopamina?

Enquanto a dopamina está ligada a motivação e prazer, a serotonina regula humor, sono e apetite. Ambas são essenciais para bem-estar emocional.

4. Como aumentar naturalmente a produção de endorfina e GABA?

Exercícios físicos, meditação, sono adequado e técnicas de relaxamento ajudam a estimular endorfina e GABA.

5. Como o desequilíbrio de neurotransmissores afeta minha saúde mental?

Desequilíbrios podem causar ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, insônia e irritabilidade, impactando qualidade de vida e relações sociais.

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