O Cogmed é software desenvolvido por um neuropsicólogo e por designers de games para ampliar as capacidades cognitivas.
Funções cognitivas são: memória, flexibilidade de pensamento, agilidade de raciocínio, atenção, foco, concentração, controle emocional, planejamento, execução de atividades, etc.
Quando a memória operacional é ruim, o impacto na vida diária pode ser muito debilitante. Os problemas com a memória operacional estão presentes em uma variedade de problemas clínicos, incluindo o TDAH, o acidente vascular cerebral, traumatismo cranioencefálico e nos sobreviventes do câncer que se submeteram à quimioterapia. Para que possamos melhorar o cotidiano desses grupos, é fundamental que compreendamos o funcionamento da memória operacional e como ela pode ser fortalecida ou enfraquecida.
Em nenhum outro lugar a memória operacional é tão importante como na sala de aula. Matemática, leitura e os processos que usamos para internalizar informações dependem totalmente de uma memória operacional saudável. Sem a memória operacional não existiria aprendizado. Em seu livro, Working Memory and Learning: A Practical Guide for Teachers, a Dr. Susan Gathercole, uma renomada especialista da Universidade de York, chama a memória operacional de "o motor da aprendizagem" porque ela tem demonstrado ser o principal ndicador do desempenho acadêmico.
Estudantes colegiais, de faculdades e candidatos à pós-graduação dos Estados Unidos determinam o seu futuro em grande parte por seu desempenho em testes padronizados. Estas provas duram várias horas e exigem muita concentração, um meticuloso gerenciamento do tempo e um bom desempenho sob pressão. Para tanto, os estudantes precisam ter uma memória operacional forte. As pesquisas indicam que a memória operacional é o indicador mais importante do sucesso acadêmico. Em um ambiente de testes, memória operacional é o que permite ao aluno rapidamente lembrar-se das informações, fazer cálculos matemáticos e lógicos e manter-se concentrado com o limite de tempo.
O bom resultado de um atleta depende de sua capacidade de fazer decisões em frações de segundo. A memória operacional, que é importantíssima para a atuação sob estresse, constitui um enorme trunfo na área esportiva.
"Os atletas precisam receber e manter diferentes conjuntos de informações no campo ou na quadra", diz o Dr. Paul White, um psicólogo clínico de Wichita, Kansas. "A memória operacional afeta essa capacidade de tomar decisões e ser eficaz".
Os profissionais são desafiados mais do que nunca, não desviar de seu caminho, priorizar atividades e superar as distrações persistentes que diminuem a produtividade. A memória operacional é fundamental neste ambiente. Os profissionais com boa memória operacional utilizam seu tempo de forma eficiente e estão bem equipados para realizar várias tarefas ao mesmo tempo.
Eles trabalham bem sob pressão, mantêm-se organizados e concentram-se na tarefa presente.
A memória operacional atinge seu auge entre os 25 e 30 anos e, em seguida, começa a declinar gradualmente. Por volta dos 55 anos, as deficiências da memória operacional tornam-se perceptíveis na vida cotidiana. "É natural que a memória operacional decline com a idade", diz o Dr. Lee Hyer, um psicólogo da Geórgia, especializado em cuidados geriátricos. "Como resultado, pensar, organizar, planejar e fazer várias coisas ao mesmo tempo vão ficando mais difíceis. No cérebro envelhecido existem áreas que são afetadas pelo processo normal de envelhecimento e outras áreas do cérebro que, para muitos, representam um processo degenerativo, como a demência. A memória operacional está quase sempre envolvida em todos os processos de declínio".