A adolescência é uma fase intensa, cheia de mudanças emocionais, físicas e sociais. Mas como saber quando o comportamento do seu filho vai além do esperado para a idade? Muitos pais se perguntam: “Será que meu filho está só passando por uma fase ou ele precisa de ajuda psicológica?”
Neste artigo, você vai entender os sinais mais comuns de sofrimento emocional na adolescência e como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar seu filho a recuperar o equilíbrio e a autoestima.
Por que é tão difícil identificar quando um adolescente precisa de ajuda psicológica?
É comum que adolescentes passem por momentos de irritabilidade, isolamento ou variações de humor. No entanto, quando esses comportamentos se tornam frequentes, intensos e afetam a rotina escolar, familiar ou social, é preciso atenção.
A linha entre o “normal da idade” e um problema psicológico real pode ser sutil — e negligenciar esse limite pode atrasar intervenções importantes.
7 sinais de que seu filho pode estar precisando de terapia
1. Mudanças bruscas no humor ou comportamento
Se seu filho passou de expansivo a retraído, ou de calmo a explosivo de forma persistente, pode ser um sinal de sofrimento emocional.
2. Isolamento social ou perda de interesse em atividades que gostava
Evitar amigos, esportes, redes sociais e até familiares pode indicar depressão adolescente ou ansiedade social.
3. Queda no desempenho escolar sem motivo aparente
Dificuldade de concentração, desmotivação ou esquecimento frequente podem estar ligados a problemas emocionais internos.
4. Alterações no sono ou apetite
Dormir demais ou de menos, comer compulsivamente ou perder o apetite são sinais comuns de transtornos ansiosos ou depressivos.
5. Autoestima extremamente baixa ou discurso autodepreciativo
Frases como “sou um fracasso” ou “ninguém gosta de mim” revelam pensamentos distorcidos que podem ser tratados com TCC.
6. Irritabilidade constante ou explosões de raiva
Muitos adolescentes não conseguem verbalizar suas emoções, e o sofrimento aparece por meio de agressividade ou irritação desproporcional.
7. Comentários sobre morte, desaparecer ou não ver sentido na vida
Esse é um sinal de alerta máximo. Mesmo que pareçam “dramatizações”, esses comentários devem ser levados a sério e acompanhados por um profissional imediatamente.
Como a TCC pode ajudar seu filho adolescente
A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem eficaz, prática e baseada em evidências científicas. Na TCC, o adolescente aprende a:
• Identificar e questionar pensamentos negativos e distorcidos
• Desenvolver habilidades de regulação emocional
• Melhorar sua autoestima e resiliência emocional
• Criar estratégias para lidar com ansiedade, depressão ou estresse escolar
Além disso, a TCC envolve os pais quando necessário, para que possam compreender melhor o processo e apoiar o adolescente fora do consultório.
Não espere o problema crescer: a prevenção é o melhor caminho
Muitos pais só procuram ajuda quando a situação já está crítica. Mas buscar psicoterapia nos primeiros sinais de sofrimento pode evitar o agravamento dos sintomas e promover uma adolescência mais leve e saudável.
Você conhece seu filho melhor do que ninguém. Se algo parece fora do normal, confie no seu instinto e busque orientação profissional o quanto antes. A terapia não é um sinal de fraqueza — é um investimento na saúde emocional e no futuro do seu filho.
Quer saber se a TCC é indicada para o seu caso?
Agende uma conversa inicial online e tire suas dúvidas com acolhimento e profissionalismo.
Perguntas e Respostas Frequentes (FAQ)
1. Meu filho nunca fala o que sente. Como posso saber se ele está mal?
Fique atento a mudanças sutis no comportamento, sono, alimentação, isolamento e notas escolares. O corpo e os hábitos falam quando as palavras não vêm.
2. A terapia pode atrapalhar os estudos ou compromissos escolares?
Não. As sessões online são ajustadas à rotina do adolescente e, ao contrário, melhoram o foco, o desempenho escolar e o autocontrole emocional.
3. Preciso de um diagnóstico para levar meu filho ao psicólogo?
Não. Você pode procurar ajuda apenas por perceber sinais de sofrimento. O diagnóstico, se necessário, será feito ao longo do processo terapêutico.
4. Meu filho não quer fazer terapia. O que posso fazer?
É comum haver resistência. Uma boa estratégia é propor uma conversa inicial sem compromisso, para que ele se sinta respeitado e escutado.
DR. OSVALDO MARCHESI JUNIOR
Psicólogo em São Paulo - CRP - 06/186.890
Atendimentos Psicológicos On-line e Presenciais para pacientes no Brasil e no exterior.
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Hipnoterapia.
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