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Maternidade e Saúde Mental: Como superar a Depressão Pós-Parto

Artigo Publicado: 25/03/2025

Maternidade e Saúde Mental - Depressão Pós-Parto - TCC - NeuroFlux

A chegada de um bebê é frequentemente retratada como um momento mágico, repleto de alegria e realização. No entanto, a realidade pode ser bem diferente para muitas mães. A depressão e a ansiedade pós-parto são condições comuns, mas ainda envoltas em tabus e desinformação. Como psicólogo, quero trazer um olhar acolhedor e baseado na ciência para essa experiência desafiadora, ajudando mães e familiares a reconhecerem sinais, buscarem apoio e, sobretudo, entenderem que não estão sozinhas.

A jornada invisível da maternidade

O período pós-parto é uma fase de grandes mudanças. O corpo, a mente e a rotina são transformados de maneira intensa, e as exigências da maternidade podem ser esmagadoras. A exaustão física, a privação de sono e a necessidade de atender constantemente ao bebê são fatores que podem levar a sentimentos de sobrecarga, tristeza e até mesmo desespero.

A depressão e a ansiedade pós-parto podem surgir em qualquer momento dentro do primeiro ano após o nascimento do bebê. Os sintomas vão além do “baby blues” — aquela tristeza passageira que muitas mães sentem nos primeiros dias após o parto. Quando os sentimentos de angústia e preocupação persistem, interferem na rotina e dificultam a conexão com o bebê, é hora de buscar ajuda.

Sinais de alerta: Como identificar?

É fundamental reconhecer os sinais da depressão e da ansiedade pós-parto para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

• Sentimento de culpa e incompetência materna
• Falta de interesse ou dificuldade em se conectar com o bebê
• Pensamentos acelerados, preocupação excessiva e sensação de estar “perdendo o controle”
• Medo constante de que algo ruim aconteça com o bebê
• Dificuldade para dormir, mesmo quando o bebê está dormindo
• Sensação de vazio, apatia e tristeza profunda
• Pensamentos de fuga ou autolesão

Além disso, algumas mães podem vivenciar pensamentos intrusivos e perturbadores, como imaginar acidentes com o bebê ou ter medo de machucá-lo sem querer. Esses pensamentos são extremamente angustiantes e muitas vezes vêm acompanhados de um sentimento de culpa paralisante. No entanto, é importante reforçar que ter esses pensamentos não significa que a mãe vá agir sobre eles.

Por que algumas mulheres desenvolvem sintomas da Depressão Pós-Parto?

A saúde mental materna é influenciada por diversos fatores biológicos, psicológicos e sociais. Algumas mulheres apresentam maior vulnerabilidade devido a fatores como:

• Histórico de depressão ou ansiedade
• Traumas na infância
• Gravidez não planejada ou dificuldades na gestação
• Falta de rede de apoio
• Pressões sociais e expectativas irreais sobre a maternidade

A verdade é que a maternidade real é bem diferente daquela retratada nas redes sociais e nos comerciais de fraldas. Muitas mães se sentem pressionadas a desempenhar um papel perfeito e sofrem em silêncio com medo do julgamento.

A importância do tratamento: Você não precisa passar por isso sozinha

O lado positivo dessa questão é que a depressão e a ansiedade pós-parto têm tratamento. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem altamente eficaz, ajudando as mães a identificarem padrões de pensamento disfuncionais e a desenvolverem estratégias para lidar com a ansiedade e a tristeza.

Além disso, buscar apoio social faz toda a diferença. Conversar com outras mães que passaram por experiências semelhantes, contar com o suporte do parceiro, familiares e amigos pode aliviar o peso emocional da maternidade. Em alguns casos, a combinação da psicoterapia com medicação também pode ser necessária — e isso não significa fraqueza, mas sim um passo corajoso em direção ao bem-estar.

Rompendo o silêncio e quebrando o estigma

Falar sobre saúde mental materna é essencial para quebrar o ciclo de culpa e isolamento que muitas mães vivenciam. Se você ou alguém próximo está enfrentando sintomas de depressão ou ansiedade pós-parto, saiba que buscar ajuda não significa falhar como mãe. Pelo contrário, é um ato de amor próprio e um passo importante para garantir um ambiente mais saudável para você e seu bebê.

A maternidade não precisa ser vivida em sofrimento. Com informação, apoio e tratamento adequado, é possível resgatar a alegria desse momento e viver a experiência da maternidade de forma mais leve e sustentável.

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