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Divórcio: Como superar e ajudar os filhos a se adaptarem

Artigo Publicado: 25/03/2025

Divórcio - TCC - NeuroFlux

O divórcio é uma das experiências mais desafiadoras que uma família pode enfrentar. Para os adultos, significa a necessidade de reconstruir a vida, redefinir relacionamentos e lidar com uma montanha-russa emocional. Para as crianças, é a ruptura de um mundo que parecia sólido e previsível. Mas, ao contrário do que muitos temem, o divórcio não precisa ser sinônimo de trauma irreversível. Se bem conduzido, pode se tornar um período de aprendizado, crescimento e fortalecimento dos laços familiares de novas maneiras.

O impacto emocional do divórcio

O divórcio não é um evento único, mas um processo que se desenrola ao longo do tempo. No início, sentimentos como tristeza, raiva, culpa e medo podem dominar tanto os adultos quanto as crianças. Os pais enfrentam o luto da separação, enquanto os filhos lidam com a insegurança sobre o futuro.

Cada idade reage de forma diferente:

• Crianças pequenas podem regredir em comportamentos já superados, como chupar o dedo ou fazer xixi na cama.

• Crianças em idade escolar costumam ter muitas perguntas práticas e podem sentir culpa, achando que fizeram algo errado.

• Adolescentes podem expressar raiva, desafiar regras ou se tornar mais independentes como forma de lidar com a mudança.

O mais importante neste momento é criar um ambiente seguro, onde a criança possa expressar seus sentimentos sem medo de ser julgada ou de magoar os pais.

O que os filhos precisam ouvir, após o divórcio?

Muitos pais sentem dificuldade em conversar sobre o divórcio com os filhos. No entanto, evitar o assunto pode aumentar a ansiedade e gerar fantasias que tornam a situação ainda pior. O segredo é falar de forma clara, respeitando a idade e a maturidade da criança.

Aqui estão algumas mensagens essenciais que devem ser transmitidas:

“O divórcio não é culpa sua.” Muitas crianças acreditam que o comportamento delas influenciou a separação. Reafirme que a decisão foi dos pais.

“Nós sempre vamos te amar.” O relacionamento entre os pais pode mudar, mas o amor por um filho é incondicional.

“Você terá uma nova rotina, mas continuará vendo os dois.” A previsibilidade ajuda a diminuir a ansiedade. Explique onde a criança vai morar, quando verá cada um dos pais e quais serão os novos arranjos.

Evite discussões sobre culpa, traições ou dinheiro na frente dos filhos. Crianças não precisam ser confidentes dos pais nem devem se sentir pressionadas a tomar partido.

Ajustando a rotina e criando segurança

Após a separação, o maior desafio para os pais é criar um novo senso de estabilidade para os filhos. Algumas estratégias podem ajudar nessa transição:

• Estabeleça uma rotina previsível: Saber quando e onde estarão dá segurança às crianças. Mudanças bruscas podem aumentar o estresse.

• Seja consistente com regras e limites: Muitas vezes, pais divorciados sentem culpa e podem relaxar na disciplina, mas crianças precisam de estrutura. Manter expectativas claras evita confusão e insegurança.

• Estimule um bom relacionamento com o outro genitor: Mesmo que a separação tenha sido difícil, os filhos não devem carregar esse peso. Permita que eles se sintam à vontade para amar ambos os pais sem medo de desapontar ninguém.

Como lidar com conflitos entre os pais, após o divórcio?

É natural que existam divergências entre ex-cônjuges, especialmente quando o assunto é a criação dos filhos. No entanto, a forma como esses conflitos são gerenciados pode definir o impacto emocional da separação nas crianças.

Pesquisas mostram que não é o divórcio em si que causa problemas psicológicos nos filhos, mas o nível de conflito entre os pais. Para evitar danos emocionais, siga estas diretrizes:

Nunca use os filhos como mensageiros: “Diga ao seu pai que ele está atrasado com a pensão” coloca a criança no meio do conflito.

Evite críticas ao outro genitor na frente dos filhos: A criança pode se sentir dividida e culpada por gostar de ambos.

Adote um tom neutro e profissional: Trate a relação com o ex como uma parceria de trabalho — o foco deve ser o bem-estar dos filhos.

Se o convívio for muito difícil, aplicativos de comunicação voltados para pais divorciados podem ajudar a manter as conversas objetivas e organizadas.

A criança está tendo dificuldades, após o divórcio? Quando buscar ajuda profissional?

Mesmo com todo o cuidado dos pais, algumas crianças apresentam dificuldades emocionais e comportamentais após o divórcio. Sinais de alerta incluem:

• Mudança drástica no comportamento (isolamento, agressividade excessiva, queda no rendimento escolar).

• Sintomas físicos sem causa aparente (dores de cabeça, enjoos, insônia).

• Medo intenso de ficar sozinho ou ansiedade extrema.

• Tentativas constantes de reunir os pais ou recusa em aceitar a nova realidade.

Se esses sinais persistirem, pode ser útil procurar um psicólogo infantil. Terapias individuais ou em grupo ajudam a criança a expressar sentimentos e desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento.

Recomeçando: O divórcio como uma nova oportunidade

Embora o divórcio traga desafios, ele também pode ser um momento de transformação e crescimento. Pais que enfrentam a separação com maturidade e responsabilidade ensinam aos filhos lições valiosas sobre resiliência, respeito e adaptação.

Lembre-se: as crianças não precisam de pais perfeitos, mas de pais que estejam presentes, que as escutem e que ofereçam segurança emocional. Com amor, paciência e diálogo, é possível atravessar essa fase difícil e construir um futuro saudável para toda a família.

Se você está passando por um divórcio e precisa de apoio para lidar com as emoções e ajudar seus filhos nessa transição, considere buscar ajuda profissional. Você não precisa enfrentar esse momento sozinho!

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