Os denominados Esquemas Mentais, de fato, tratam-se de padrões cognitivos relativamente estáveis, uma vez que, de modo geral, nós não mudamos a nossa forma essencial de pensar de uma semana para outra.
Eles constituem a base para a nossa interpretação dos eventos, como uma espécie de conjunto de crenças e regras aprendidos ao longo de nossas vidas.
Estes esquemas são ativados e desativados o tempo todo e constituem a matriz de processamento para que possamos gerar as nossas interpretações subjetivas acerca dos fatos.
Se estas crenças, que compõem estes esquemas, forem rígidas, ou seja, sem margem para questionar a validade delas, hipervalentes (ativadas a todo momento e com um limiar de ativação muito baixo) e altamente distorcidas, dependendo de sua intensidade podem tornarem-se uma Psicopatologia.
Muitas vezes, estas crenças são primitivas, familiares, absolutas e não abrimos margem para questioná-las, tomando elas como uma verdade absoluta.
Contudo, ninguém é desejoso desta situação, mas simplesmente não consegue agir de um jeito diferente.
Na psicoterapia, entretanto, não lidamos com os fatos em si, mas com as memórias dos nossos pacientes destes fatos - que são representações mentais ou narrativas do que realmente aconteceu com os vieses de seus esquemas mentais.
DR. OSVALDO MARCHESI JUNIOR
Psicólogo em São Paulo - CRP - 06/186.890
Atendimentos Psicológicos On-line e Presenciais para pacientes no Brasil e no exterior.
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Hipnoterapia.
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