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Como sair da lógica do “Ganhar ou Perder” — e entrar na Mentalidade de Abundância segundo a Psicologia

Artigo Publicado: 20/11/2025
Por Osvaldo Marchesi Junior, Psicólogo | CRP 06/186.890 – Terapia Cognitivo-Comportamental

Como sair da lógica do Ganhar ou Perder - Mentalidade de Abundância - TCC - Osvaldo Marchesi Junior - NeuroFlux

O jogo invisível que você não percebe que está jogando

Existe um tipo de sofrimento silencioso que eu encontro com frequência no consultório. Ele não chega gritando. Não aparece como um diagnóstico fechado. Não vem acompanhado de sintomas chamativos. Ele se esconde nas entrelinhas do discurso, nos pequenos gestos: um sorriso que não fecha, um olhar que desvia, uma frase solta que diz “acho que não estou indo tão bem quanto deveria”.

E, quase sempre, quando começo a explorar melhor esse incômodo, encontro uma estrutura invisível por trás: a lógica de “ganhar ou perder”.

Não falo apenas de competições óbvias, como carreira, dinheiro ou sucesso. Falo das comparações microscópicas que sustentam esse modo de existir:

• Quem responde mais rápido no WhatsApp
• Quem parece mais feliz no Instagram
• Quem viajou mais esse ano
• Quem “evoluiu” mais emocionalmente
• Quem tem uma vida mais organizada, um corpo mais bonito, uma mente mais estável
• Quem “chegou lá” — mesmo que ninguém saiba onde é “

É uma competição que ninguém nomeia, mas que todos sentimos.

E você já deve ter percebido isso dentro de si: aquela sensação de que, se outra pessoa recebe reconhecimento, você automaticamente perde valor. Como se houvesse um tabuleiro existencial com peças limitadas — e, se alguém avança, você retrocede.

Eu vejo isso todos os dias. Eu vejo isso em mim também. E talvez você veja isso em você.

O problema é que essa lógica não é racional. É emocional. Arcaica. Quase primitiva. E, se não for revisada, ela rouba energia, corrói autoestima e molda a vida inteira a partir de medos que nunca foram realmente nossos.

A boa notícia — e é aqui que começa o trabalho — é que existe uma outra forma de existir: a mentalidade de abundância.

Mas ela não nasce espontaneamente. Ela é construída.

E é exatamente isso que vou te mostrar aqui — com técnica, profundidade, e com a honestidade clínica de quem já viu muitas pessoas libertarem-se desse padrão.

Se em algum momento você sentir que esse texto conversa diretamente com você, saiba que é exatamente esse tipo de reconstrução interna que trabalho em psicoterapia online.

Vamos começar pelo que mantém você preso.

O que é a lógica do “ganhar ou perder”?

A lógica de “ganhar ou perder é um padrão mental que interpreta relações, conquistas e experiências como um jogo competitivo. Nessa visão, se alguém ganha, alguém necessariamente perde. Essa leitura dicotômica gera comparação constante, ameaça social e sensação de escassez emocional.

Mas isso é apenas a superfície.

A lógica de “ganhar ou perder” não nasce porque a vida é competitiva.

Ela nasce porque a mente é competitiva.

E isso nos leva ao próximo ponto.

O mecanismo psicológico por trás da mentalidade de escassez

1) O cérebro é programado para detectar ameaça — não abundância

A amígdala não se importa com o seu potencial, com sua leveza, nem com sua paz interior. Ela se importa com sobrevivência. E, para sobreviver, ela superestima riscos sociais.

Exemplo clínico:

Uma vez, um paciente ouviu que um colega tinha sido promovido. Ele não queria a vaga. Nem competia com o colega. Mas sua mente disparou: “Estou ficando para trás.

Essa frase não era racional; era instintiva.

2) Distorções cognitivas transformam tudo em competição

As mais comuns:

Pensamento dicotômico (“ou estou ganhando, ou estou perdendo”).
• Catastrofização (“se eu não for o melhor, serei rejeitado”).
• Abstração seletiva (foco no que falta, nunca no que existe).

Essas distorções criam um cenário emocional no qual é impossível relaxar. Sempre há uma ameaça, mesmo onde não existe nenhuma.

3) A cultura do desempenho alimenta a comparação crônica

Vivemos dentro de uma vitrine permanente. Compartilhamos highlights, não processos.

E, quando vemos o resultado polido da vida alheia, nossa mente compara isso com o nosso bastidor, que é sempre mais desorganizado.

Um paciente me disse certa vez: “Eu comparo o meu rascunho com o livro finalizado dos outros.

Eu não esqueci essa frase.

Porque é isso que todos fazemos.

O que é a mentalidade de abundância?

Mentalidade de abundância é a capacidade psicológica de enxergar múltiplas possibilidades de crescimento e valor sem depender de comparação social. Ela se baseia em colaboração, flexibilidade cognitiva e senso interno de progresso.

E, apesar do termo parecer “motivacional”, ele é profundamente técnico.

A mentalidade de abundância se sustenta sobre:

• Crenças realistas sobre si mesmo.
• Leitura emocional madura.
• Autonomia de valor.
• Métricas internas de progresso.
• Baixa reatividade ao olhar externo.

Ela não diz “tudo vai dar certo”.

Ela diz: “Eu não preciso vencer ninguém para evoluir.

7 sinais de que você está preso na mentalidade de escassez

1. Você se compara sem perceber.
2. Sente que está atrasado — sem saber atrasado em relação a quê.
3. Interpreta conquistas alheias como ameaça.
4. Tem dificuldade de ficar feliz por alguém.
5. Depende da validação externa para sentir progresso.
6. Vive com urgência emocional.
7. Lê a vida em termos de “melhor” ou “pior”, “acertando” ou “falhando”.

Se 3 ou mais itens fizeram você engolir seco, você está no lugar certo.

Como sair da lógica do “Ganhar ou Perder”: Guia prático da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

Agora entramos na parte estruturante. Essa é a espinha dorsal de transformação.

São 7 passos, cada um com profundidade clínica e exemplos práticos.

Passo 1 — Nomear o gatilho da competição invisível

Você não muda o que não percebe.

A primeira virada é trazer para a consciência o “momento exato” em que sua mente entra na disputa.

Exemplo:

Um paciente descobriu que seu gatilho era ver qualquer pessoa comemorando algo no Instagram. Não importava o quê. A emoção automática era: “Por que não eu?

Passo 2 — Identificar a narrativa interna

Por trás de cada comparação, há uma narrativa.

Algumas das mais comuns:

• “Se alguém cresce, eu diminuo.
• “Eu preciso provar o meu valor.
• “Eu só sou digno se estiver vencendo.

Essas narrativas são herdadas, adquiridas, implantadas socialmente.

Quando um paciente me diz:

Eu sei que é irracional, mas sinto assim.

Eu respondo:

A emoção não precisa ser racional para ser verdadeira — ela precisa ser compreendida para ser transformada.

Passo 3 — Reescrever a equação mental da perda

A lógica de “ganhar ou perder” é uma equação emocional:

Outro ganha = Eu perco

Nosso trabalho na TCC é substituí-la por outra equação:

Outro cresce ≠ Eu diminuo

E então, por fim:

Outro cresce = Referência, não ameaça

Essa mudança muda tudo. É uma mudança de vida.

Passo 4 — Recuperar o valor intrínseco (o ponto cego da comparação)

Toda comparação nasce de um ponto: o desvalor.

A crença raiz que diz:

Meu valor depende de desempenho.

Quando um paciente chega com essa crença, eu pergunto:

Quando você começou a acreditar que precisava vencer para existir bem?

Essa pergunta quase sempre abre algo profundo.

Passo 5 — Reestruturação cognitiva profunda

Aqui entra a parte técnica e transformadora:

• Perguntas socráticas.
• Teste de evidências.
• Flexibilização de polaridades.
• Gradação de significado.
• Distinção entre fato e interpretação.

É o momento em que a mente percebe que há outras leituras possíveis.

Passo 6 — Sair da comparação e entrar na progressão

Comparação é externa. Progressão é interna.

Na prática, ensino meus pacientes a criar indicadores próprios:

• “Estou mais coerente?
• “Estou mais estável?
• “Estou mais alinhado com meus valores?
• “Estou reagindo com mais calma?

Quando a régua muda, o jogo muda.

Passo 7 — Construir relações de abundância

Não dá para existir em abundância sozinho.

Ela se concretiza nas relações:

• Colaboração.
• Troca genuína.
• Admiração sem ameaça.
• Alegria pelo crescimento do outro.

Quando você percebe que o sucesso alheio expande o espaço e não o diminui, algo dentro de você muda para sempre.

Se você quer construir essa nova forma de pensar com profundidade, posso te acompanhar passo a passo. Essa é exatamente a transição que trabalhamos na psicoterapia cognitivo-comportamental.

Quando a mentalidade de escassez vira sofrimento emocional

Nem toda comparação vira dor.

Mas quando vira, ela geralmente se manifesta como:

• Ansiedade.
• Insônia.
• Irritabilidade.
• Autocrítica elevada.
• Sensação constante de insuficiência.
• Dificuldade de se sentir satisfeito.

E o mais perigoso é que, muitas vezes, a pessoa acha que o problema é ela, quando na verdade o problema é o modelo mental que ela aprendeu.

A TCC ajuda a desmontar esse modelo peça por peça.

A vida fora do jogo

Quero te deixar com uma reflexão:

E se você simplesmente parasse de jogar?

E se não houvesse “vencer ou perder”?

E se houvesse apenas crescimento, consistência, caminho?

Essa é a vida que a mentalidade de abundância permite.

E sim: ela é profundamente possível.

Se você sente que está cansado desse jogo que nunca termina, eu posso te ajudar a sair dele.

Trabalho exatamente com essa reconstrução interna — crenças, comparações, autocrítica, valor próprio.

Agende sua sessão online comigo através do WhatsApp.

Vamos, juntos, construir uma vida onde você não precisa mais vencer ninguém para finalmente vencer a si mesmo.

Perguntas Frequentes sobre Mentalidade de Escassez

1. O que é mentalidade de escassez?

É a percepção de que recursos, oportunidades e reconhecimento são limitados, o que gera comparação e medo constante.

2. Como desenvolver mentalidade de abundância?

Com reestruturação cognitiva, foco em valores, colaboração e criação de métricas internas de progresso.

3. A lógica de ganhar ou perder é um problema psicológico?

Pode não ser um transtorno, mas quando se torna padrão interno, causa ansiedade, autocrítica e sofrimento.

4. A TCC ajuda a mudar a mentalidade de escassez?

Sim. A TCC trabalha crenças centrais, distorções cognitivas e padrões de comparação.

5. Como parar de se comparar com os outros?

Desenvolvendo critérios internos de progresso, flexibilizando crenças rígidas e construindo autonomia de valor.

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