Quando o impulso toma o controle
Você conhece alguém que esconde objetos roubados ou que evita falar sobre pequenos furtos, lutando secretamente contra um impulso incontrolável que causa vergonha e sofrimento?
Na minha prática clínica, atendo muitas pessoas que chegam com uma mesma pergunta angustiante: “Por que eu faço isso, se eu sei que é errado?”
Esse “isso” pode ser descrito de várias maneiras — um impulso repentino, uma tensão interna que sobe como uma onda, um alívio momentâneo, depois um peso na consciência. Quando investigamos com calma, encontramos algo que muitas pessoas desconhecem: a cleptomania não tem relação com caráter, com falta de valores ou com desejo material. Trata-se de um transtorno real, reconhecido pelos manuais diagnósticos, e que pode ser profundamente incapacitante.
Ao longo dos anos, percebi o quanto o tema ainda é envolto em vergonha, medo e desinformação. Por isso, este artigo foi estruturado — para que pessoas que estejam sofrendo encontrem informações úteis e baseadas em evidências.
Como psicólogo cognitivo-comportamental, com atuação em TCC clássica, TCC de terceira onda e integração com neurociência aplicada, minha intenção aqui é explicar o que é a cleptomania, quais são seus sintomas, como é o tratamento com Terapia Cognitivo-Comportamental e, sobretudo, como funciona o processo para recuperar o controle sobre impulsos associados ao furto.
O que é cleptomania?
Para começar, é importante diferenciar algo fundamental: cleptomania não é roubo.
No roubo comum, existe intenção: desejo do objeto, benefício financeiro e motivação consciente.
Na cleptomania, o cenário é diferente. A pessoa geralmente não quer o objeto. Muitas vezes, abandona, esconde ou devolve depois. O núcleo da cleptomania está no impulso incontrolável — seguido por alívio imediato e culpa intensa.
Características centrais da cleptomania
Antes de entrarmos nos critérios diagnósticos, gosto de orientar meus pacientes a enxergar a cleptomania não como uma lista de sintomas isolados, mas como um padrão emocional e comportamental que se repete. Quando compreendemos esse padrão — o que acontece antes, durante e depois de cada episódio — começamos a ver o transtorno de forma mais humana, mais real e menos estigmatizada.
Em outras palavras: não estamos apenas descrevendo um conjunto técnico de características; estamos entendendo um ciclo que aprisiona a pessoa no impulso.
Por isso, ao explorar os critérios da cleptomania, prefiro apresentá-los de maneira contextualizada, integrando como cada um deles se manifesta na vida prática e como se conectam entre si. Isso ajuda não apenas na identificação do transtorno, mas também na construção de um caminho sólido para o tratamento.
As características centrais da cleptomania incluem:
1. Impulso crescente antes do furto
As pessoas descrevem como uma tensão corporal que aumenta, como se algo “precisasse sair”.
2. Furto como forma de aliviar a tensão interna
O alívio é momentâneo, quase automático — e nunca proporcional ao risco.
3. Ausência de motivação material
Objetos muitas vezes não têm valor pessoal, emocional ou financeiro.
4. Culpa intensa após o episódio
A consciência do erro está presente — o que diferencia ainda mais de comportamentos antissociais.
5. Ciclo repetitivo
Mesmo com consequências emocionais (e às vezes legais), o impulso retorna.
Esses elementos fazem parte do que chamamos de transtornos do controle do impulso, e é aqui que a Terapia Cognitivo-Comportamental ganha relevância.
O que causa a cleptomania?
A neurociência ajuda a entender o comportamento de um(a) cleptomaníaco(a)
O cérebro humano busca equilíbrio. Quando passamos por situações de tensão, ansiedade ou desequilíbrio emocional, buscamos automaticamente formas de restaurar esse estado. No caso da cleptomania, temos três sistemas envolvidos:
1. Sistema de Recompensa (dopamina)
O ato de furtar libera dopamina — não pela posse do objeto, mas pelo risco, pela descarga emocional.
2. Sistema de Alívio (opióides endógenos)
O alívio após o furto reforça o comportamento, criando um ciclo neuroquímico.
3. Sistema de Inibição (córtex pré-frontal)
Em momentos de estresse, fadiga emocional ou ansiedade, o controle inibitório diminui — e o impulso assume prioridade.
Quando explico isso a pacientes, percebo um grande alívio:
“Então não sou uma pessoa ruim? Meu cérebro está simplesmente preso num ciclo?”
Sim — e esse ciclo pode ser quebrado.
Como a Terapia Cognitivo-Comportamental trata a cleptomania
A cleptomania é um transtorno que se organiza em torno de um ciclo de impulso–alívio–culpa, e poucas abordagens terapêuticas conseguem atuar em todas essas camadas com tanta precisão quanto a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
Na minha prática clínica, percebo que o processo terapêutico eficaz precisa integrar três dimensões:
1. Neurociência aplicada.
2. Modificação de padrões cognitivos.
3. Treinamento de controle comportamental e emocional.
A seguir, aprofundo como a TCC trabalha cada etapa do tratamento da cleptomania, com foco em explicar o que realmente muda no cérebro, no comportamento e no sistema emocional — e porque essa abordagem é tão eficaz.
1. Mapeamento funcional do ciclo da cleptomania: O ponto de partida mais importante
Antes de qualquer intervenção, o primeiro passo é construir um mapa completo do ciclo do impulso, algo que explico para os pacientes para que possam entender o mecanismo que os aprisiona nesse padrão disfuncional.
De maneira aprofundada, analisamos:
• Gatilhos emocionais (ansiedade, tédio, frustração, irritabilidade, vazio).
• Gatilhos contextuais (lojas específicas, ambientes com pouca vigilância, momentos de pressa).
• Sinais fisiológicos (aumento da frequência cardíaca, tensão muscular, inquietação nas mãos).
• Pensamentos automáticos (justificativas, permissões momentâneas, autoengano).
• Sensações corporais pré-impulso (descarga, pressão interna, urgência).
• Formas de alívio (sensação de descarga, redução da ansiedade, “pausa emocional”).
• Sentimentos (culpa, vergonha e consequências negativas posteriores).
Ao transformar esse ciclo em algo visível e estruturado, o paciente percebe dois pontos cruciais:
1. O impulso não surge do nada, ele tem padrões.
2. O comportamento pode ser interrompido em várias etapas do ciclo, não apenas na hora do ato.
Esse é o alicerce de um tratamento verdadeiramente eficaz.
2. Reestruturação cognitiva: Mudança dos pensamentos que alimentam o impulso
A segunda etapa da TCC consiste em trabalhar os pensamentos automáticos, as crenças disfuncionais e as interpretações equivocadas que sustentam o ciclo da cleptomania.
Ao longo dos anos, percebi que muitos pacientes chegam com pensamentos como:
• “Se eu sentir vontade, é impossível resistir.”
• “É só um objeto pequeno, ninguém vai perceber.”
• “Eu preciso sentir esse alívio, senão explodo.”
• “Isso é parte de quem eu sou.”
• “Se estou nervoso, é melhor tirar isso da cabeça pegando alguma coisa.”
Esses pensamentos parecem inofensivos, mas funcionam como gatilhos cognitivos que reduzem o senso de controle e aumentam a probabilidade de agir por impulso.
A reestruturação cognitiva trabalha para substituir essas distorções por pensamentos mais realistas, funcionalmente úteis e neurobiologicamente consistentes — como:
• “O impulso é forte, mas ele passa.”
• “Eu posso sentir vontade e não agir.”
• “O alívio é temporário; eu posso encontrá-lo de outras formas mais saudáveis.”
• “Meu comportamento não define meu caráter.”
• “Eu tenho ferramentas para influenciar o que faço.”
Esse processo é refinado ao longo das sessões e cria a base para o controle real do comportamento.
3. Treinamento de inibição comportamental e manejo de impulsos: O coração do tratamento
É aqui que a TCC mostra sua força prática.
Trabalho com técnicas baseadas em evidências, como:
• Atraso da resposta (Response Delay Training)
Treino o paciente a criar um intervalo de 30 segundos, depois 60, depois 2 minutos entre o impulso e a ação. Esse intervalo muda o circuito neurológico da urgência.
• Exposição interoceptiva
O paciente aprende a tolerar os sintomas físicos do impulso sem buscar alívio imediato.
• Prevenção de resposta
Criamos situações controladas em que o impulso surge — mas a ação não ocorre.
• Mudança de rotas decisórias
O paciente aprende alternativas claras para sair de situações de risco sem reforçar o comportamento.
• Protocolos de autocontrole dopaminérgico
Técnicas da neurociência comportamental ajudam a reduzir o pico dopaminérgico que antecede o impulso.
• Planejamento de contingências
Antecipamos riscos e criamos respostas prontas para cada situação.
Essa etapa costuma gerar, nas primeiras semanas, uma redução significativa de episódios — em alguns casos, de 60% a 80%.
4. Técnicas de terceira onda: Mindfulness, aceitação e regulação emocional
A cleptomania não envolve apenas impulsos — envolve também tensão interna, ansiedade, emoções reprimidas e muitas vezes um padrão de hiperativação fisiológica.
Por isso, integro à TCC:
• Mindfulness treinado para impulsividade
O paciente aprende a observar o impulso como um evento corporal, não como uma ordem.
• Aceitação e Compromisso (ACT)
Trabalhamos para reduzir a luta interna e aumentar a clareza de valores pessoais.
• Treinamento de regulação emocional
Reduzimos estados emocionais que aumentam o risco de furtar, como:
• Ansiedade.
• Irritabilidade.
• Sensação de vazio.
• Hiperfoco.
• Tensão interna.
• Dessensibilização emocional do impulso
Quanto mais a pessoa observa o impulso sem obedecê-lo, mais fraco ele se torna com o tempo.
Isso cria uma mudança profunda e duradoura — não apenas comportamental, mas também neurofisiológica.
5. Reestruturação identitária e reconstrução da autoestima
Um ponto frequentemente ignorado: A cleptomania corrói a identidade da pessoa.
Muitos pacientes dizem:
• “Eu me sinto um monstro.”
• “Eu acho que nunca vou mudar.”
• “Eu me odeio pelo que fiz.”
Sem reconstruir essa identidade, a recaída é mais provável.
Por isso, costumo incluir intervenções focadas em:
• Autoimagem.
• Autoconceito.
• Valores pessoais.
• Narrativa biográfica.
• Autocompaixão baseada em evidências.
• Reparação emocional saudável.
Isso fortalece o paciente a sustentar a mudança.
6. Prevenção de recaída e autonomia
A fase final do tratamento inclui:
• Identificar gatilhos futuros.
• Criar um plano de ação sob demanda.
• Técnicas rápidas para desarmar o impulso.
• Rotinas de manutenção emocional.
• Monitoramento periódico sem rigidez.
• Estratégias para situações inesperadas.
Essa etapa ajuda a transformar a remissão em algo estável e duradouro.
Por que a TCC é considerada o tratamento mais eficaz para cleptomania?
Porque atua em todo o circuito do transtorno:
• Cérebro (neurobiologia do impulso)
• Mente (padrões cognitivos)
• Emoções (regulação e tolerância)
• Comportamento (interrupção do ciclo)
• Identidade (autoconceito e valores)
Não é uma intervenção superficial — é uma abordagem completa, sistemática e baseada em evidências.
Casos Clínicos
Caso 1 — “Parece que minha mão vai sozinha”
Uma paciente me disse isso na primeira sessão.
Identificamos que seu gatilho era a combinação de:
• Ansiedade no ambiente.
• Sensação de ser observada.
• Estresse acumulado.
• Sensação de vazio.
Trabalhamos com técnicas de inibição, e em 6 semanas ela conseguiu neutralizar cerca de 70% dos impulsos.
Caso 2 — O jovem adulto que pegava pequenos itens “porque precisava sentir algo”
Aqui o gatilho era emocional: tédio crônico + baixa ativação fisiológica.
Usamos estratégias de:
• Ativação comportamental.
• Mindfulness focado em sensação corporal.
• Substitutos saudáveis para estímulo dopaminérgico.
Resultado: queda significativa dos episódios.
Cleptomania tem cura?
A pergunta “cleptomania tem cura?” aparece com frequência no meu consultório — geralmente carregada de culpa, medo e a sensação de que “algo está profundamente errado” com a pessoa. A resposta técnica e honesta é: sim, a cleptomania pode ser tratada com alta eficácia, especialmente quando utilizamos uma abordagem estruturada baseada em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), neurociência clínica e, quando necessário, suporte farmacológico.
Mas é importante compreender algo fundamental: não falamos de uma “cura mágica”, e sim de um processo terapêutico que transforma o ciclo impulsivo que mantém o comportamento.
A cleptomania não é um “vício moral” nem um “defeito de caráter”.
É um transtorno de controle de impulsos, marcado por:
• Aumento de tensão emocional antes do ato.
• Alívio momentâneo logo após.
• Culpa ou vergonha em seguida.
Quando tratamos esse ciclo pela raiz — regulando impulsividade, reorganizando crenças, fortalecendo habilidades de autocontrole e trabalhando disparadores emocionais — o comportamento furtivo perde força. E isso produz efeitos duradouros.
Em termos clínicos, o que observo é que:
• Muitos pacientes alcançam remissão completa dos episódios.
• Outros têm remissão parcial, mas com controle estável.
• Uma minoria mantém episódios esporádicos, porém sem prejuízo significativo, desde que sigam o plano terapêutico.
Na prática, pergunto sempre:
“Se você pudesse viver sem o impulso, com estabilidade emocional e controle sobre as próprias escolhas, isso não seria, na prática, uma forma de cura?”
E para a grande maioria dos pacientes, a resposta é sim.
Essa é a perspectiva mais moderna sobre o tema — e também a mais compassiva. A cleptomania tem um tratamento claro, validado e eficaz. E com o método certo, é absolutamente possível reconstruir uma vida sem medo do próximo impulso.
Psicoterapia online para cleptomania funciona?
Sim — psicoterapia online para cleptomania funciona muito bem, especialmente quando utilizamos abordagens estruturadas como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), TCC de terceira onda e estratégias baseadas em neurociência da impulsividade.
Na prática clínica, vejo que muitos pacientes conseguem resultados ainda melhores no formato online por um motivo simples: eles se sentem mais seguros, menos envergonhados e mais dispostos a falar abertamente sobre os episódios, já que estão no conforto da própria casa.
A modalidade online permite:
• Acompanhamento contínuo em momentos de maior risco emocional.
• Intervenções em tempo real para impulsos emergentes.
• Integração de diários digitais, formulários e exercícios.
• Flexibilidade de horários, o que ajuda a manter consistência.
• Redução de faltas e pausas no tratamento — um dos fatores que mais atrapalham a recuperação.
Como psicólogo especializado em TCC e neurociência, utilizo no online exatamente os mesmos protocolos clínicos validados cientificamente que aplico no consultório físico — reestruturação cognitiva, manejo de impulsos, prevenção de recaídas, dessensibilização emocional, identificação de disparadores e reconstrução de estratégias de autocontrole.
A cleptomania responde muito bem a tratamentos estruturados, e o formato online não diminui a eficácia. Pelo contrário: ele amplia o alcance e melhora a adesão, dois fatores essenciais para a remissão dos impulsos.
Quando buscar ajuda profissional?
Existe um ponto importante que sempre converso com meus pacientes: não é o tamanho do problema que determina o momento de buscar ajuda, mas o impacto dele na sua vida emocional, social ou profissional.
Alguns sinais claros de que já passou da hora de procurar um psicólogo especializado em TCC:
1. Os impulsos estão ficando mais frequentes ou intensos
Mesmo que pequenos, furtos repetidos indicam que o circuito impulsivo está se fortalecendo.
2. Você sente culpa, vergonha ou medo após os episódios
Essas emoções são comuns, mas quando começam a dominar o cotidiano, tornam-se um sinal crítico de sofrimento psicológico.
3. Você prometeu parar — e não conseguiu
A sensação de perda de controle é um dos principais indicadores clínicos da cleptomania.
4. O comportamento está gerando risco real
Como processos legais, problemas no trabalho, tensão familiar ou medo constante de ser descoberto.
5. Os impulsos surgem em momentos de estresse ou ansiedade
Isso mostra que a cleptomania está funcionando como um mecanismo de regulação emocional desadaptado — justamente o tipo de padrão que a TCC consegue transformar com grande eficácia.
6. O comportamento está afetando sua autoestima
Muitos pacientes descrevem frases internas como:
“Eu não sei por que faço isso”, “Não consigo me controlar”, “Eu me sinto um monstro”.
Esses pensamentos são um sinal claro de sofrimento psicológico e precisam ser acolhidos com técnica e cuidado.
A verdade é simples: Quanto mais cedo você inicia o tratamento, mais rápido retoma o controle e interrompe o ciclo impulsivo.
Se você percebe que está travando uma luta silenciosa com os impulsos, buscar ajuda não é fraqueza; é inteligência emocional, maturidade e coragem.
A cleptomania tem tratamento. E você não precisa enfrentar isso sozinho(a).
Recuperar o controle é possível — e começa com o primeiro passo
A cleptomania não define quem você é. Ela descreve apenas um padrão que pode ser compreendido, tratado e transformado.
Ao longo dos últimos anos, tive a oportunidade de acompanhar muitos pacientes — homens e mulheres que se consideravam “incorrigíveis”, “sem controle”, “cleptomaníacos” ou “cleptomaníacas” — e ver todos eles reconstruindo sua relação com o impulso, com a autoestima e com a própria vida.
A verdade é que esse transtorno responde muito bem ao tratamento, especialmente quando utilizamos protocolos de Terapia Cognitivo-Comportamental clássica, técnicas de terceira onda (como ACT, DBT e mindfulness aplicado) e ferramentas da neurociência da impulsividade.
Quando você entende o ciclo, reconhece os gatilhos e aprende a regular suas emoções, o impulso perde força — e você volta a ter domínio sobre as suas escolhas.
E isso não é teoria. É prática clínica real.
Se você leu até aqui, talvez esteja:
• Percebendo que os impulsos estão ficando mais frequentes.
• Lidando com culpa ou medo após cada episódio.
• Cansado(a) de prometer que vai parar e não conseguir.
• Simplesmente querendo entender por que isso acontece com você.
Independentemente de onde você está nessa jornada, existe ajuda — e ela funciona.
Agende sua sessão online e comece seu processo de mudança
Eu trabalho com psicoterapia online especializada em TCC para cleptomania, com todo o sigilo, acolhimento e estrutura técnica que esse tema exige.
O atendimento online é tão eficaz quanto o presencial, e permite que você fale sobre algo tão sensível no conforto do seu espaço, com segurança emocional.
Se você sente que está pronto(a) para dar o primeiro passo, agende sua sessão online agora e comece a recuperar o controle.
Você não precisa enfrentar isso sozinho(a). Eu estou aqui para ajudar — com técnica, clareza, empatia e sem julgamentos.
Perguntas Frequentes sobre Cleptomania
1. Como saber se eu tenho cleptomania?
A cleptomania é caracterizada por impulsos repetidos de furtar objetos sem necessidade, acompanhados de tensão antes do ato e alívio logo depois. Se você tenta parar, mas não consegue, sente culpa após os episódios e percebe que o comportamento acontece em momentos de estresse ou ansiedade, vale buscar avaliação psicológica especializada. Esses são sinais típicos identificados em diagnósticos clínicos de cleptomania.
2. A cleptomania tem cura ou tratamento definitivo?
A cleptomania tem tratamento eficaz, principalmente com Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e técnicas de regulação emocional baseadas em neurociência. Muitos pacientes alcançam remissão completa dos impulsos quando seguem um plano terapêutico estruturado. Embora não exista uma cura instantânea, é totalmente possível interromper o ciclo impulsivo e retomar o controle.
3. Psicoterapia online funciona para quem é cleptomaníaco(a)?
Sim. A psicoterapia online funciona muito bem para cleptomaníacos e cleptomaníacas porque permite sigilo, segurança emocional, continuidade do tratamento e intervenções em tempo real. A TCC online utiliza os mesmos protocolos validados da modalidade presencial e apresenta alta eficácia na redução de impulsos e prevenção de recaídas.
4. O que causa a cleptomania?
A cleptomania é causada por uma combinação de fatores: vulnerabilidade genética, alterações nos sistemas de recompensa e impulsividade no cérebro, dificuldade de regulação emocional e aprendizados comportamentais ao longo da vida. O furto funciona como um alívio rápido para tensões internas — por isso o comportamento se repete até ser tratado.
5. Quando procurar um psicólogo especializado em cleptomania?
Você deve procurar ajuda quando percebe que os impulsos estão ficando mais frequentes, quando a culpa aumenta, quando já houve consequências sociais ou legais, ou quando você sente que está perdendo o controle. Quanto antes a intervenção começa, maior a chance de remissão rápida e prevenção de recaídas.
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