Descubra como a TCC pode transformar sua percepção sobre si mesmo e melhorar sua qualidade de vida
Sentir-se inseguro, insuficiente ou incapaz pode ser mais comum do que parece. Pensamentos como “não sou bom o bastante” ou “não consigo fazer nada certo” são sintomas clássicos de baixa autoestima — um problema que afeta profundamente a forma como nos relacionamos, tomamos decisões e enfrentamos desafios. A boa notícia é que a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem altamente eficaz para ressignificar essas crenças negativas e fortalecer o seu senso de valor pessoal.
Neste artigo, você vai entender:
• O que é autoestima na visão da TCC
• Como a autoconfiança se desenvolve (ou se perde)
• Quais são os sinais de baixa autoestima
• E, principalmente, como reconstruir sua autoestima com estratégias práticas da TCC
O que é autoestima na perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental?
A autoestima é, basicamente, a crença que você tem sobre si mesmo. Essa crença, que se forma ao longo da vida, molda a maneira como você interpreta o mundo, reage aos desafios e se relaciona com os outros.
Autoestima positiva: crenças funcionais sobre si mesmo
Quem possui uma autoestima saudável costuma alimentar pensamentos como:
• “Eu sou capaz de lidar com isso.”
• “Erros fazem parte do processo.”
• “Tenho valor mesmo quando cometo falhas.”
Autoestima negativa: o ciclo da autodepreciação
Já quem sofre com baixa autoestima crônica tende a acreditar em afirmações como:
• “Eu nunca faço nada certo.”
• “Ninguém gosta de mim.”
• “Sou feio, inútil, incapaz.”
Essas crenças são chamadas de crenças centrais disfuncionais na TCC, e acabam influenciando pensamentos automáticos, emoções negativas e comportamentos de esquiva, como:
• Evitar interações sociais por medo de julgamento.
• Recusar desafios por antecipar o fracasso.
• Compensar inseguranças com comportamentos de sedução ou submissão.
Como se desenvolve a baixa autoestima?
As raízes da baixa autoestima geralmente estão em:
• Experiências negativas na infância (pais exigentes, rejeição emocional, bullying).
• Transtornos mentais como depressão, ansiedade ou estresse pós-traumático.
• Críticas constantes ou ambientes que minam o senso de valor pessoal.
Essas vivências podem originar esquemas disfuncionais como “não sou bom o bastante” ou “não pertenço a lugar nenhum”, moldando uma identidade baseada na autocrítica e na insegurança.
Como a baixa autoestima afeta o comportamento?
Pessoas com baixa autoestima geralmente:
• Tentam agradar os outros em detrimento de si mesmas.
• Sentem-se ameaçadas por críticas.
• Trabalham demais para “compensar” sua suposta incapacidade.
• Evitam desafios por medo de falhar.
• Têm dificuldade de estabelecer limites.
• Apresentam comportamentos passivos e autodepreciativos.
Esses comportamentos são reforçados por um filtro mental distorcido, que invalida elogios e ignora sucessos, reforçando ainda mais a sensação de inadequação.
Como melhorar a autoestima e a autoconfiança com a TCC?
A TCC foca no presente e atua na reestruturação de pensamentos disfuncionais, promovendo o desenvolvimento de crenças mais adaptativas sobre si mesmo. Veja os principais passos do processo terapêutico:
1. Tomar consciência dos próprios pensamentos
O primeiro passo é observar com atenção:
• O que você pensa sobre si mesmo?
• Esses pensamentos são baseados em fatos ou distorções?
• Eles te aproximam dos seus objetivos ou te paralisam?
2. Questionar as crenças negativas
Aprenda a confrontar seus pensamentos com perguntas como:
• Tenho provas concretas de que isso é verdade?
• Existe outra maneira de ver essa situação?
• Esse pensamento me ajuda a crescer?
3. Substituir padrões mentais disfuncionais
Depois de identificar as distorções cognitivas, o paciente é encorajado a:
• Criar pensamentos alternativos mais realistas.
• Praticar a autocompaixão.
• Desenvolver novos comportamentos que confirmem capacidades reais.
4. Adotar comportamentos alinhados com objetivos pessoais
Mudar o comportamento é essencial. A TCC orienta o paciente a:
• Se expor gradualmente a situações evitadas.
• Registrar pequenos sucessos e conquistas diárias.
• Reforçar qualidades e habilidades pessoais.
O papel da autocompaixão na construção da autoestima
Ser mais compassivo consigo mesmo ajuda a quebrar o ciclo da autocrítica. Algumas ideias importantes:
• Todos cometem erros.
• Você não está sozinho — muitas pessoas enfrentam inseguranças.
• A perfeição é uma ilusão.
• Você é digno de amor, respeito e crescimento.
Benefícios da TCC para autoestima e autoconfiança
• Reestruturação de crenças negativas.
• Melhora da assertividade e da comunicação.
• Redução da autocrítica e comparação constante.
• Desenvolvimento da autoaceitação e autenticidade.
• Fortalecimento da autoconfiança para enfrentar desafios.
Você não precisa continuar se sentindo assim
A baixa autoestima pode ser transformada com orientação profissional adequada. Se você sente que está preso em padrões negativos e que isso está afetando sua vida pessoal, profissional e emocional, a Terapia Cognitivo-Comportamental pode ser o caminho mais eficaz para reconstruir seu senso de valor e autoconfiança.
Agende uma sessão com um psicólogo especializado em autoestima e TCC.
Dê o primeiro passo para transformar sua relação consigo mesmo. Seu bem-estar começa na sua decisão de cuidar da mente.
Perguntas Frequentes sobre Autoestima e Autoconfiança na TCC
1. Como saber se estou com baixa autoestima?
Sinais comuns incluem autocrítica constante, dificuldade de aceitar elogios, comportamentos de esquiva e comparação excessiva com os outros.
2. A TCC funciona mesmo para melhorar a autoestima?
Sim. A TCC é considerada o tratamento mais eficaz e baseado em evidências para problemas relacionados à autoestima, ansiedade e depressão.
3. Quanto tempo leva para ver resultados na melhoria da autoestima com a TCC?
Em média, entre 10 e 20 sessões já é possível perceber mudanças significativas, dependendo da gravidade dos pensamentos disfuncionais.
4. A baixa autoestima pode causar depressão?
Sim. A autodepreciação contínua pode desencadear sentimentos persistentes de tristeza, desesperança e, eventualmente, levar à depressão.
5. O que posso fazer em casa para melhorar minha autoestima?
Exercícios de autoconhecimento, prática de autocompaixão, enfrentamento gradual de situações evitadas e registro de conquistas ajudam muito. Mas o acompanhamento terapêutico potencializa os resultados.
Entender sua mente é o primeiro passo para mudar sua vida. Veja como a TCC pode ajudar você a transformar sua forma de viver.
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DR. OSVALDO MARCHESI JUNIOR
Psicólogo em São Paulo - CRP - 06/186.890
Atendimentos Psicológicos On-line e Presenciais para pacientes no Brasil e no exterior.
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e Hipnoterapia.
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