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Como saber se estou com Burnout?

Artigo Publicado: 09/06/2025

Como saber se estou com Burnout - TCC - NeuroFlux Psicologia Direcionada

Entenda os sinais de exaustão emocional e como a TCC pode ajudar

A rotina acelerada, a pressão constante por desempenho e a dificuldade de conciliar vida profissional e pessoal têm feito muitas pessoas se perguntarem: “Será que estou com burnout ou apenas cansado?”. A síndrome de burnout, também chamada de síndrome do esgotamento profissional, é uma condição séria que vai muito além do cansaço comum — ela compromete profundamente o bem-estar emocional, cognitivo e físico.

Neste artigo, você vai entender como identificar os sinais do burnout, diferenciar essa condição de outros transtornos mentais, conhecer os impactos do burnout no cérebro e no corpo, e descobrir como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode oferecer um caminho efetivo de tratamento e prevenção.

O que é a Síndrome de Burnout?

A síndrome de burnout é um estado de esgotamento extremo causado por estresse ocupacional crônico e mal gerenciado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como um fenômeno relacionado ao trabalho, caracterizado por:

• Sensação de exaustão ou esgotamento de energia.
• Afastamento mental do trabalho, ou sentimentos de negativismo e cinismo relacionados ao trabalho.
• Redução da eficácia profissional, com perda da confiança nas próprias capacidades.

Embora esteja vinculado ao contexto profissional, o burnout pode afetar todas as áreas da vida, prejudicando o sono, a saúde física, os relacionamentos e até a percepção de identidade.

Como saber se estou com burnout?

Principais sinais físicos, emocionais e comportamentais

Identificar o burnout não é simples, pois os sintomas podem ser confundidos com cansaço comum ou até com depressão. Abaixo, veja os sinais clínicos mais comuns de esgotamento profissional:

1. Exaustão emocional crônica

• Sensação constante de estar sobrecarregado, mesmo após fins de semana ou férias.
• Fadiga matinal intensa, dificuldade de levantar da cama.
• Choro fácil, irritabilidade sem motivo aparente.

2. Despersonalização e distanciamento

• Atitudes cínicas ou negativas em relação ao trabalho.
• Sensação de que “não faz mais sentido” o que se faz.
• Isolamento social ou evitação de colegas, clientes ou tarefas.

3. Baixa realização pessoal no trabalho

• Sentimento persistente de ineficiência e incompetência.
• Perda de motivação, criatividade e foco.
• Autocrítica exagerada, mesmo diante de bons resultados.

4. Sinais físicos frequentes

• Enxaquecas, tensão muscular, taquicardia.
• Problemas gastrointestinais como gastrite ou síndrome do intestino irritável.
• Insônia ou sono fragmentado e não reparador.

5. Comportamentos de compensação ou fuga

• Aumento do consumo de álcool, comida ou estimulantes.
• Compulsões digitais (scroll infinito, procrastinação online).
• Negligência de autocuidado (higiene, alimentação, lazer).

Exemplos de situações que podem levar ao burnout

• Profissionais da saúde enfrentando jornadas longas e alto nível de responsabilidade emocional.
• Gestores sobrecarregados com metas agressivas e decisões difíceis.
• Trabalhadores remotos sem separação entre casa e trabalho.
• Professores lidando com sobrecarga pedagógica e falta de apoio institucional.
• Pais exaustos por dupla jornada profissional e doméstica, especialmente mães solo.

Burnout é a mesma coisa que estresse ou depressão?

Essa é uma dúvida comum. O estresse agudo é uma reação pontual do organismo diante de uma demanda, e pode ser saudável. Já o burnout é um esgotamento crônico, uma falência do sistema de enfrentamento após um longo período de estresse acumulado e sem alívio.

A depressão pode coexistir com o burnout, mas possui critérios diagnósticos próprios, como anedonia (incapacidade de sentir prazer), alteração de humor persistente e ideação suicida, independentemente do contexto profissional.

Como o burnout afeta o cérebro e o corpo?

O burnout afeta diversas regiões cerebrais, principalmente o sistema límbico (amígdala e hipocampo), envolvido na regulação emocional. Também compromete o funcionamento do córtex pré-frontal, responsável pelo foco, planejamento e tomada de decisões.

No corpo, há aumento da produção de cortisol (hormônio do estresse), o que afeta o sistema imunológico, cardiovascular e digestivo. O risco de doenças como hipertensão, diabetes tipo 2, obesidade e doenças autoimunes aumenta significativamente.

Como a TCC pode ajudar no tratamento do burnout?

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes para tratar o burnout, pois atua diretamente nas crenças disfuncionais e nos comportamentos de evitação e exaustão. Os pilares do tratamento envolvem:

Reestruturação cognitiva

Identificação de padrões rígidos como:

• “Se eu descansar, estou sendo preguiçoso”
• “Preciso provar meu valor o tempo todo”
• “Se eu não for o melhor, serei demitido”

A TCC ajuda o paciente a desafiar esses pensamentos e substituí-los por crenças mais realistas e saudáveis.

Técnicas de manejo de estresse

• Treinamento em habilidades de enfrentamento (coping skills).
• Técnicas de respiração e relaxamento muscular.
• Planejamento de atividades prazerosas e regenerativas.

Organização e equilíbrio entre vida pessoal e profissional

• Treinamento em gestão do tempo e limites saudáveis.
• Estabelecimento de rotinas com pausas e descanso genuíno.
• Reflexão sobre o sentido do trabalho e valores pessoais.

Quando procurar um psicólogo para burnout?

Se você percebe que está vivendo no “modo sobrevivência” há semanas ou meses, e que nenhum descanso parece suficiente, isso é um forte indicativo de que o burnout está em curso. Quanto antes buscar ajuda, maior a chance de recuperação completa.

A psicoterapia pode ser complementar ao acompanhamento médico e, em alguns casos, à prescrição de medicamentos para estabilizar o sono, o humor e os níveis de energia.

Priorizar sua saúde não é egoísmo — é necessidade

O burnout é silencioso, progressivo e altamente debilitante. Identificar seus sinais e buscar ajuda especializada pode evitar uma ruptura maior. A Terapia Cognitivo-Comportamental oferece ferramentas concretas para reconstruir o equilíbrio emocional, reformular pensamentos sabotadores e desenvolver novos hábitos saudáveis.

Se você se sente emocionalmente esgotado, distante do que faz, e sem energia para reagir, este pode ser o momento ideal para dar um passo em direção à sua recuperação. Fale com um psicólogo e comece a trilhar o caminho de volta ao seu bem-estar.

Perguntas Frequentes sobre Burnout

1. Existe teste confiável para saber se estou com burnout?

Existem escalas validadas como o Maslach Burnout Inventory (MBI) e o Oldenburg Burnout Inventory, utilizadas por psicólogos para identificar os níveis de exaustão, despersonalização e realização profissional. Evite autodiagnóstico online.

2. O burnout pode causar danos permanentes?

Se não tratado, o burnout pode levar a transtornos depressivos crônicos, problemas cardiovasculares, afastamentos recorrentes e até colapsos emocionais graves. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

3. Posso continuar trabalhando durante o tratamento?

Depende do nível de comprometimento. Em casos moderados a graves, o afastamento temporário é indicado, para permitir recuperação física e emocional. Em casos leves, ajustes no ambiente e nas demandas já ajudam.

4. A empresa pode ajudar no combate ao burnout?

Sim. Empresas que investem em ambientes psicologicamente seguros, flexibilização de horários, clareza de papéis e programas de saúde mental têm menos casos de burnout entre seus colaboradores.

5. O burnout tem prevenção?

Sim. A prevenção do burnout envolve promoção de autocuidado, equilíbrio entre produtividade e descanso, limites claros, relações saudáveis e suporte psicológico antes do colapso.

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