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Depressão Clínica: Sintomas, Diagnóstico e Tratamentos com base na Psicologia Cognitivo-Comportamental

Artigo Publicado: 16/04/2024

A Natureza da Depressao Clinica ou Maior - TCC - NeuroFlux

O que você precisa saber sobre a Depressão Maior

Você já se sentiu sem energia, desmotivado e com pensamentos negativos recorrentes? Esses sinais podem indicar algo mais sério do que apenas um “dia ruim”. A depressão clínica, também chamada de transtorno depressivo maior, é uma condição mental comum, mas frequentemente mal compreendida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 280 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo. No Brasil, ela é uma das principais causas de afastamento do trabalho e queda na qualidade de vida.

Neste artigo, você vai entender de forma clara e profunda:

• Quais são os sintomas e critérios diagnósticos da depressão segundo o DSM-5 e o CID-11.
• Como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar no tratamento.
• Quais fatores confundem ou agravam o diagnóstico (como álcool, medicamentos e doenças clínicas).
• As comorbidades mais comuns, como ansiedade e abuso de substâncias.
• E muito mais, com base em evidências científicas e na prática clínica.

Se você ou alguém próximo está passando por esse sofrimento silencioso, continue lendo até o final — e veja como a psicoterapia pode ser o primeiro passo para a recuperação.

O que é a Depressão Clínica ou Transtorno Depressivo Maior?

A depressão clínica é uma condição mental caracterizada por uma combinação de sintomas emocionais, cognitivos e físicos, que afetam significativamente a forma como a pessoa pensa, sente e se comporta.

Com base nos critérios diagnósticos do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), o diagnóstico de depressão exige a presença de pelo menos 5 dos 9 sintomas abaixo, por um período mínimo de duas semanas:

• Humor deprimido ou irritabilidade persistente;
• Perda de interesse ou prazer em atividades antes prazerosas (anedonia);
• Alterações no apetite e/ou peso (para mais ou menos);
• Insônia ou hipersonia (distúrbios do sono);
• Agitação ou retardo psicomotor;
• Fadiga ou perda de energia;
• Sentimentos de inutilidade, culpa excessiva ou autodepreciação;
• Dificuldade de concentração e indecisão;
• Pensamentos recorrentes de morte, ideação ou planejamento suicida.

É importante destacar que não se trata apenas de “estar triste” ou “em uma fase difícil”. A depressão clínica é uma condição médica séria, e cada combinação de sintomas pode gerar manifestações bastante diferentes.

A Complexidade Diagnóstica da Depressão Maior

Duas pessoas podem receber o mesmo diagnóstico, mesmo com manifestações muito distintas. Por exemplo:

• Uma pessoa pode apresentar os cinco primeiros sintomas por duas semanas.
• Outra pode vivenciar todos os nove sintomas durante um ano inteiro.

Ainda assim, ambas receberão o diagnóstico de transtorno depressivo maior. Isso mostra o quanto é fundamental considerar a intensidade, duração e impacto funcional dos sintomas para um tratamento eficaz.

Critérios de Exclusão no Diagnóstico da Depressão

Nem todo quadro de humor deprimido é, de fato, um episódio depressivo. Os profissionais de saúde mental devem avaliar com cautela três exclusões fundamentais:

1. Uso de Álcool e Drogas

Substâncias psicoativas podem imitar ou agravar sintomas depressivos. Muitas vezes, o álcool é utilizado como forma de automedicação por pessoas inquietas, ansiosas ou sobrecarregadas. Porém, seu uso crônico tende a amplificar a sensação de vazio, letargia e culpa.

2. Uso de Medicamentos Controlados

Ansiolíticos, sedativos e alguns analgésicos podem gerar sintomas como apatia, lentidão psicomotora e desânimo. O uso contínuo desses medicamentos pode mascarar ou simular uma depressão, confundindo o diagnóstico clínico.

3. Condições Médicas Gerais

Doenças como hipotireoidismo, encefalite, infecções crônicas, tumores cerebrais e doenças autoimunes podem gerar sinais semelhantes à depressão. Por isso, é essencial realizar uma avaliação médica completa, incluindo exames laboratoriais.

Comorbidades Frequentes na Depressão

É raro encontrar um caso de depressão isolado, sem outras condições associadas. Os transtornos mais comuns que coexistem com a depressão incluem:

1. Transtornos de Ansiedade

Cerca de 50% das pessoas com depressão já tiveram ou têm algum tipo de transtorno ansioso. Enquanto a ansiedade tende a estar ligada à preocupação excessiva com o futuro, a depressão costuma focar em pensamentos negativos sobre o passado.

2. Abuso de Substâncias

O uso de álcool e drogas pode ser tanto uma consequência quanto um fator de risco para a depressão. A evasão de responsabilidades, o isolamento e o comportamento autodestrutivo são padrões frequentes.

3. Transtornos de Personalidade, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e Problemas de Desempenho

Muitos pacientes com depressão têm dificuldades de rendimento escolar ou profissional, retraimento social e histórico de frustrações intensas.

Desesperança e Ideação Suicida: Quando buscar ajuda urgente

A desesperança é um dos principais preditores psicológicos para o suicídio. Quando a pessoa não enxerga saída, nem acredita que o futuro possa melhorar, o risco de suicídio aumenta exponencialmente. É fundamental procurar ajuda especializada ao primeiro sinal de ideação suicida.

Cronicidade e Recaídas na Depressão

A depressão tende a ser uma condição recorrente e crônica, especialmente sem tratamento adequado. Estima-se que:

• Um episódio médio de depressão dure cerca de 8 meses;
• Metade das pessoas com diagnóstico pode apresentar recaídas em até 12 meses;
• Os primeiros episódios costumam ser mais breves, mas as recaídas tendem a ser mais intensas.

A TCC atua não apenas no alívio dos sintomas, mas na prevenção de recaídas, oferecendo ferramentas cognitivas e comportamentais duradouras.

Classificação da Depressão por Grau de Severidade

A depressão pode ser classificada como:

• Leve: Poucos sintomas, com impacto funcional mínimo;
• Moderada: Mais sintomas e impacto funcional significativo;
• Grave: Todos os critérios presentes, com prejuízo severo nas relações, trabalho e autocuidado.

Como a Terapia Cognitivo-Comportamental Ajuda no Tratamento da Depressão?

A TCC é considerada o tratamento psicoterapêutico com maior evidência científica para depressão. Entre seus principais benefícios estão:

• Identificação e reestruturação de pensamentos automáticos negativos;
• Fortalecimento da autoestima e da autoeficácia;
• Planejamento de atividades prazerosas e funcionais;
• Desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais;
• Prevenção de recaídas com estratégias de enfrentamento.

Cada tratamento é individualizado, considerando os sintomas predominantes, comorbidades, histórico de vida e contexto atual.

Depressão tem tratamento e caminhos para a recuperação são possíveis

A depressão clínica é uma condição séria, mas altamente tratável, especialmente com o suporte de um psicólogo especializado em TCC. Se você se identificou com os sintomas descritos ou conhece alguém que esteja passando por isso, não espere a situação se agravar.

Agende uma sessão de avaliação com um psicólogo cognitivo-comportamental especializado e dê o primeiro passo rumo à sua recuperação. Seu bem-estar emocional merece prioridade.

Perguntas Frequentes sobre Depressão Clínica e TCC (FAQ)

1. Qual a diferença entre tristeza e depressão?

A tristeza é uma emoção passageira. Já a depressão é uma condição clínica com sintomas persistentes que afetam a vida cotidiana por pelo menos duas semanas.

2. A depressão tem cura?

A depressão tem tratamento eficaz, especialmente com Terapia Cognitivo-Comportamental. Muitos pacientes conseguem alcançar remissão total dos sintomas.

3. É necessário usar medicamentos para tratar a depressão?

Nem sempre. Casos leves e moderados podem ser tratados com psicoterapia. Casos graves podem exigir o uso combinado com antidepressivos, sempre com orientação médica.

4. A depressão pode voltar mesmo após o tratamento?

Sim. Por isso, a TCC trabalha também com prevenção de recaídas, ensinando o paciente a lidar com os fatores de risco futuros.

5. Como saber se estou com depressão ou apenas passando por um momento difícil?

Somente um psicólogo ou psiquiatra pode fazer o diagnóstico. Se os sintomas durarem mais de duas semanas e afetarem sua rotina, é hora de buscar ajuda profissional.

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